Podcast Summary: Stock Pickers | Ep. “CHEGOU o MOMENTO do BRASIL? As PRINCIPAIS APOSTAS dos INVESTIDORES | Carteiros do Condado”
Host: InfoMoney
Guest: Vitor Scaletti (XP)
Date: 18 August 2025
OVERVIEW
This episode of Stock Pickers brings Vitor Scaletti, macroeconomist and political analyst at XP, back to discuss the state and strategies of Brazilian multimarket funds (“multimercados”) amid shifting global and local market conditions. The conversation covers how the industry evolved through cycles of prosperity and challenge, the main trades dominating managers’ positions today, the influence of U.S. and local macro, external and election risks, and the decisive role of global flows. The practical, insider perspectives serve both as a diagnosis of recent years and a look ahead at Brazil’s potential for outperformance.
GUEST INTRO & INDUSTRY CONTEXT
Who is Vitor Scaletti?
- Background as economist since 2009, covering Brazil, LatAm, and global themes (00:50)
- Joined XP in 2017/18, shifting from political analysis to macroeconomic strategy focused on fixed income & FX for institutional clients
- Facilitates communication across 600+ institutional chats via Bloomberg: “Tentando eles ajudarem a tomar decisões e pensando em produtos de conteúdo que possam ajudar eles a melhorar as suas decisões de investimento”. (01:46)
Current State of Multimercados
- Major outflows since 2022, industry suffered worst year for net flows in 2024, and “2025 está sendo ainda um ano bem negativo”. (03:18)
- Despite recent outperformance over CDI, high local rates (~15%) create argument challenges for riskier fund allocation.
- Fund AUM (asset under management) has shrunk; top players like SPX, Absolut, Kapitalo, Kinea above R$20bi, but most well below earlier peaks. (09:02)
- Quote: “Hoje, SPX é a maior delas, com 35.8 bi... Tem hoje menos de 10 players com mais de 10 bilhões na estratégia multimercado.” (09:08)
Strategic Shifts in the Industry
- Boom era: Funds diversified internationally, brought in teams for global assets, expanded risk tolerance, and could “carregar posições estruturais”.
- Tight era: Shrinking assets force return to domestic core, risk horizons contracted, funds act “muito mais táticos... com um stop muito mais curto”. (05:02-06:53)
- International expansion: explains “como fonte de alfa que você precisa dela”.
TRADE IDEAS & MANAGERS’ POSITIONING
1. US Interest Rates – FED Cycle
- General consensus for impending cuts, though “há opiniões divergentes”:
- Bullish on cuts: “A ACE… aumentaram a probabilidade de ter mais cortes em 2025... aplicados em juros lá fora.”
- Cautious: Kinea more skeptical, citing wage, tariffs, and fiscal risks.
- Itaú Janeiro: Remain applied for US rate cuts (16:10)
- Recent payroll revisions accelerated anticipation for Fed cuts:
- “O mercado já foi para 90% de corte na próxima reunião, que é setembro.” (18:11)
- “O mercado subestima movimentos de alta e de baixa do Banco Central” – historical tendency to misprice the magnitude of rate moves (41:04)
Notable Moment:
- [24:18] B (Vitor): “Desculpa ser o chato aqui na mesa e falar, pô, calma lá, pessoal, mas tá um pouco do nosso papel” (about data revisions not being unexpected for pros)
Key Insight:
- More opportunities arise in moments of shocks, but risk management calibrates for local volatility as much as magnitude.
- “Se você estiver em um ambiente de voo muito baixo e você tiver a convicção de que vai ter algum movimento ainda que pequeno... você ajusta isso no tamanho da posição.” (25:22-26:35)
2. Global FX – “Short Dólar” Trend
Narrative:
- April was emblematic; most managers benefited from dollar weakening.
- “Diversificação do dólar”, with bets on euro, gold, real, peso mexicano, and exotics like Singapore dollar, Turkish lira, Egyptian pound.
- “O fundo mantém disposição relevante e diversificada a esse tema.” (28:31)
- Managers remain highly convinced on dollar weakening—a structural as well as tactical case:
- “No final, a convicção de que o traído de dólar fraco é tão grande...” (37:10)
- Buying alternatives: Euro is common (due to market capacity, less idiosyncratic risk), even despite lower rates or Europe’s macro malaise.
- “Como é que eu pego o dólar fraco de maneira mais... com menos dor de cabeça? Aí você vai para o euro, que é o que te dá menos dor de cabeça.” (37:10)
Memorable Quotes:
- [29:43] B (Vitor): “Tem uma história ali que você falou: ‘Poxa, peraí, eu estou mega dolarizado aqui na minha carteira... Como é que eu diminuo um pouco disso?’”
- [35:54] B: “Eu vi gestor que está fazendo real contra o México. Os dois capturam o dólar fraco, mas um te dá um carry mais alto.”
3. Local Rates – “Sindicato do Pré” e Kit Brasil
- Massive consensus among local and global managers for applying in fixed rate (“pré”) Brazil, expecting significant rate cuts.
- “Está todo mundo nesse trade de aplicar pré. E na margem, o pessoal tem aumentado posição.” (47:42)
- “Sindicato do pré”: A standing joke about how managers historically made most gains from being long on Brazil rates.
- Historically, market underestimates size/speed of BC’s cycles:
- “Mercado subestima movimentos de alta e de baixa do Banco Central... O BC entrega 400 bips de alta, 400 de corte.” (41:04)
- 2025 scenario: Inflation falling, activity slowing, FX benign, risk of even more cuts than priced (“historicamente o ciclo é uns 400 bps... pode ser que vá um pouco mais”). (47:39)
- Divergence inside firms:
- “Está todo mundo brigando, os economistas com os gestores. [...] O gestor, tá bom, mas aplica o juro aqui, tá tudo bem.” (50:59)
- Kit Brasil (pré, real, bolsa): Common alignment, but was a source of recent drawdown (July) as moves went against funds. (50:59)
4. Real vs Dollar: Flows, Drivers, and Foreign Positioning
- Foreigners have become the dominant marginal player in both rates and FX.
- “Os gringos eu acho que são o principal driver dos dois mercados, de pré e de câmbio, hoje em dia… Voltamos para esse negócio que era comum há 10 anos atrás.” (54:28)
- Locals were slow to get bullish; foreign flows led the way post-April. Managers have since converged, but foreign money still shapes price action, especially in longer-dated curves.
- Currency-wise:
- No strong local bets against the real because negative carry is prohibitive (“Tomou 3% de grosso modo aqui de carry negativo para você estar certo depois.” 53:23)
- Positions trimmed as the real got stronger (from ~5.70 to 5.40).
5. Brazil Election & Political Noise
- High political chatter among managers (“três quartos da reunião a gente discute política e eleição”), but little structural pricing yet.
- Episodes of volatility follow headlines (Tarcísio, Michele Bolsonaro, etc.) but revert quickly; “mais pra mexer no dia, mas acomoda”. (61:08)
- Sondagem of clients points to Q1 2026 as when election becomes the main market driver.
- “A concentração tem sido ali no primeiro trimestre de 26.” (63:24)
- Historically, asset volatility spikes in April (when candidates must leave executive office if running), and again July/August (party conventions, polls “começam a balançar”).
- This cycle could revert to “voo alto” (high-vol), similar to 2014/2018 vs. 2022’s “dois candidatos igualmente populistas” perception.
- “Tá com mais cara que a gente vai para uma eleição… do que foi uma eleição de 2022.” (67:45)
- No structural fund positions yet—tactical, not directional, until scenario is clearer.
TIMESTAMPS OF MAJOR SEGMENTS
| Time | Topic/Segment | |--------|--------------------------------------------------------| | 00:50 | Vitor’s trajectory & role at XP | | 03:18 | Multimercado industry flows and shrinkage | | 05:02 | Strategic shifts: “Vacas Gordas” to difficulties | | 09:02 | Fund AUM ranking—top multimercado players | | 16:10 | U.S. rates: Main views among managers | | 24:18 | On data revisions & realism about payrolls | | 29:43 | Global FX: Rationale for the “short dollar” | | 35:54 | Carry trades: Real vs MXN, exotics, style variation | | 38:36 | Diversifying FX positions (euro as safer “other side”) | | 41:04 | Brazilian rates: why pre-trade delivered in past | | 47:39 | Current consensus: Applying in local rates | | 52:29 | Real positions, local vs. foreign flows, tactical risk | | 61:08 | Election risk: What’s priced, and when it will matter | | 64:25 | Asset volatility: when elections start to make “preço” | | 67:45 | Political cycles and fund positioning |
MEMORABLE QUOTES
- “O apetite ao risco para o tipo de trading também mudou. [...] A gente viu os gestores muito mais táticos.”
— Vitor Scaletti [05:02] - “Mercado subestima movimentos de alta e de baixa do Banco Central... O BC entrega 400 bips de alta, 400 de corte.”
— Vitor Scaletti [41:04] - “A convicção de que o traído de dólar fraco é tão grande que, no final, você acha que esse dinheiro tem que ir para algum lugar...”
— Vitor Scaletti [37:10] - “Os gringos eu acho que são o principal driver dos dois mercados, de pré e de câmbio, hoje em dia...”
— Vitor Scaletti [54:28] - “Três quartos da reunião a gente discute política e eleição... mas quando você vai olhar pra preço, não tá mexendo tanto.”
— Vitor Scaletti [61:08]
FINAL THOUGHTS & CULTURAL PICKS
Dica Cultural (69:25):
- Vitor recomenda a plataforma Substack (“voltou pra era dos blogs”), e o podcast Acquired (“excelente a capacidade de eles organizarem informação e criarem uma narrativa”).
- Host recomenda filmes do diretor Yorgos Lanthimos (Pobres Criaturas, O Lagosta, A Rainha).
TL;DR
- Brazilian multimarkets have adapted to asset shrinkage by becoming more tactical and domestically focused.
- Main consensus trades: Bet on rate cuts in Brazil (“pré”), short dollar (mostly vs euro, some emerging/local FX), attentiveness to US cycle.
- Foreign institutional flows now give the main impulse to Brazilian rates and FX.
- Structural pricing of political risks is delayed; election “preço” expected mainly from Q1 2026 onward.
- Net: All eyes on the window of opportunity for Brazil—“CHEGOU o momento do Brasil?”—but no one is taking dogmatic, high-conviction structural bets... yet.
